quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Crise de 29.

Ao final da Primeira Guerra Mundial, a economia dos Estados Unidos tornou-se a mais poderosa do mundo. Em 1920, a indústria norte-americana era responsável por quase 50% de toda produção industrial do mundo. A agricultura também aumentou a sua produtividade, impulsionada pela mecanização e pela eletrificação rural.
O progresso tecnológico do país favoreceu o crescimento da produção econômica, e a sociedade americana vivia em clima de euforia. Esses dias de glória da moderna sociedade industrial criaram  American way of life  “ estilo de vida americano”, que se caracterizava pelo consumo de inúmeros produtos, do automóvel aos milhares de eletrodomésticos. Viver bem virou sinônimo de consumir sempre mais.
SUPERPRODUÇÃO ECONÔMICA
O clima de euforia  prosperidade econômica permaneceu durante quase toda a década de 20, que ficou conhecida como “ anos felizes “. Entretanto, em 1929 a economia dos Estados Unidos mergulhou numa terrível crise que se espalhou por vários países do mundo. Vejamos as principais causas dessa crise.
Por volta de 1925, as sociedades europeias lutavam com dificuldade para reconstruir o que fora destruído pela Primeira Guerra Mundial.  Enquanto isso, os Estados Unidos apresentam notável crescimento econômico. Estavam em condições de continuar vendendo aos europeus tudo o que eles precisavam:  alimentos, máquinas, combustíveis, armas, etc.
À medida que a reconstrução da Europa se processava, a estrutura produtiva dos países europeus também foi se reorganizando. Os industriais da Inglaterra, da Alemanha e da França procuraram modernizar rapidamente sua produção. Depois, tomaram uma série de medidas protecionistas para reduzir as importações norte-americanas.
Nos Estados Unidos, porém, o ritmo da produção industrial e agrícola continuava a crescer, ultrapassando as necessidades de compra do mercado interno e do mercado internacional.
Havia uma enorme quantidade de mercadorias para as quais não existiam compradores – ou seja, houve uma superprodução de mercadorias. Os preços despencaram, mas mesmo assim os Estados Unidos não conquistaram consumidores.
Os produtores agrícolas e industriais foram obrigados, então, a reduzir o ritmo de suas atividades e, com isso, demitiram milhões de trabalhadores. No decorrer da crise, o número de desempregados nos Estados Unidos chegou a mais de 15 milhões de pessoas.
O CRACK DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK
Em 24 de outubro de 1929 ocorreu a queda vertiginosa de milhões de ações na bolsa de valores de Nova York. Foi um dos piores dias da crise: as ações perderam quase todo o seu valor financeiro e inúmeras empresas e bancos foram à falência. Com o desdobramento da crise, entre 1929 e 1932, a produção industrial americana foi reduzida em 54%.
O crack (quebra) da Bolsa de Valores de Nova York abalou o mundo inteiro. O comércio internacional sofreu grande declínio. Os cafeicultores no Brasil, Por exemplo, que vendiam para os mercados dos Estados Unidos , perderam seu grande comprador. Milhares de sacas de café foram queimadas, uma tentativa desesperada de manter os preços altos. Mas foi impossível conter o desastre econômico que afetou a cafeicultura brasileira a abalou as estruturas da República Velha.
NEW DEAL: UM PROGRAMA PARA SUPERAR A CRISE
Nos primeiros anos do longo mandato do presidente Franklim Delano Roosevelt ( de 1933 a 1945 ), o governo dos Estados Unidos adotou um conjunto de medidas com o objetivo de superar a crise. O New Deal (novo acordo) foi o nome pelo qual ficou conhecido o programa inspirado nas ideias do economista inglês John Maynard Keynes ( 1883-1946 ).
Para Keynes, os governantes precisavam tomar medidas econômicas para garantir o pleno emprego dos trabalhadores. Ele defendia uma certa redistribuição dos lucros para que o poder aquisitivo dos consumidores de forma proporcional ao desenvolvimento dos meios de produção.
As ideias presentes no New Deal rompiam com os princípios tradicionais do liberalismo econômico, que tinham marcado a administração dos presidentes americanos durante a prosperidade dos “ anos felizes 20”.
O New Deal era um programa misto, que procurou conciliar as leis de mercado e o respeito pela iniciativa privada com a intervenção do estado em vários setores da economia.
Entre as medidas adotadas pelo New Deal estavam o controle governamental dos preços de diversos produtos agrícolas e industriais; a concessão de empréstimos a fazendeiros arruinados para que pagassem suas dívidas e reordenassem a produção; a realização de diversas obras públicas para oferecer trabalho a milhões de  desempregados; a criação de salário-desemprego para aliviar a situação de miséria  dos desempregados; e a realização de um acordo se garantiam os interesses dos industriais ( limitação dos preços e da produção às exigências do mercado ) e dos trabalhadores ( fixação de salários mínimos, limitação das jornadas de trabalho).
A política do New Deal não alcançou todo o sucesso esperado, mas conseguiu relativo controle da crise econômica. A partir de 1935, a economia do país voltou a se fortalecer. A crise, porém, só foi plenamente superada com a participação das forças dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.
 

Crise De 29.

 
 
Ao final da Primeira Guerra Mundial, a economia dos Estados Unidos tornou-se a mais poderosa do mundo. Em 1920, a indústria norte-americana era responsável por quase 50% de toda produção industrial do mundo. A agricultura também aumentou a sua produtividade, impulsionada pela mecanização e pela eletrificação rural.
O progresso tecnológico do país favoreceu o crescimento da produção econômica, e a sociedade americana vivia em clima de euforia. Esses dias de glória da moderna sociedade industrial criaram  American way of life  “ estilo de vida americano”, que se caracterizava pelo consumo de inúmeros produtos, do automóvel aos milhares de eletrodomésticos. Viver bem virou sinônimo de consumir sempre mais.
SUPERPRODUÇÃO ECONÔMICA
O clima de euforia  prosperidade econômica permaneceu durante quase toda a década de 20, que ficou conhecida como “ anos felizes “. Entretanto, em 1929 a economia dos Estados Unidos mergulhou numa terrível crise que se espalhou por vários países do mundo. Vejamos as principais causas dessa crise.
Por volta de 1925, as sociedades europeias lutavam com dificuldade para reconstruir o que fora destruído pela Primeira Guerra Mundial.  Enquanto isso, os Estados Unidos apresentam notável crescimento econômico. Estavam em condições de continuar vendendo aos europeus tudo o que eles precisavam:  alimentos, máquinas, combustíveis, armas, etc.
À medida que a reconstrução da Europa se processava, a estrutura produtiva dos países europeus também foi se reorganizando. Os industriais da Inglaterra, da Alemanha e da França procuraram modernizar rapidamente sua produção. Depois, tomaram uma série de medidas protecionistas para reduzir as importações norte-americanas.
Nos Estados Unidos, porém, o ritmo da produção industrial e agrícola continuava a crescer, ultrapassando as necessidades de compra do mercado interno e do mercado internacional.
Havia uma enorme quantidade de mercadorias para as quais não existiam compradores – ou seja, houve uma superprodução de mercadorias. Os preços despencaram, mas mesmo assim os Estados Unidos não conquistaram consumidores.
Os produtores agrícolas e industriais foram obrigados, então, a reduzir o ritmo de suas atividades e, com isso, demitiram milhões de trabalhadores. No decorrer da crise, o número de desempregados nos Estados Unidos chegou a mais de 15 milhões de pessoas.
O CRACK DA BOLSA DE VALORES DE NOVA YORK
Em 24 de outubro de 1929 ocorreu a queda vertiginosa de milhões de ações na bolsa de valores de Nova York. Foi um dos piores dias da crise: as ações perderam quase todo o seu valor financeiro e inúmeras empresas e bancos foram à falência. Com o desdobramento da crise, entre 1929 e 1932, a produção industrial americana foi reduzida em 54%.
O crack (quebra) da Bolsa de Valores de Nova York abalou o mundo inteiro. O comércio internacional sofreu grande declínio. Os cafeicultores no Brasil, Por exemplo, que vendiam para os mercados dos Estados Unidos , perderam seu grande comprador. Milhares de sacas de café foram queimadas, uma tentativa desesperada de manter os preços altos. Mas foi impossível conter o desastre econômico que afetou a cafeicultura brasileira a abalou as estruturas da República Velha.
NEW DEAL: UM PROGRAMA PARA SUPERAR A CRISE
Nos primeiros anos do longo mandato do presidente Franklim Delano Roosevelt ( de 1933 a 1945 ), o governo dos Estados Unidos adotou um conjunto de medidas com o objetivo de superar a crise. O New Deal (novo acordo) foi o nome pelo qual ficou conhecido o programa inspirado nas ideias do economista inglês John Maynard Keynes ( 1883-1946 ).
Para Keynes, os governantes precisavam tomar medidas econômicas para garantir o pleno emprego dos trabalhadores. Ele defendia uma certa redistribuição dos lucros para que o poder aquisitivo dos consumidores de forma proporcional ao desenvolvimento dos meios de produção.
As ideias presentes no New Deal rompiam com os princípios tradicionais do liberalismo econômico, que tinham marcado a administração dos presidentes americanos durante a prosperidade dos “ anos felizes 20”.
O New Deal era um programa misto, que procurou conciliar as leis de mercado e o respeito pela iniciativa privada com a intervenção do estado em vários setores da economia.
Entre as medidas adotadas pelo New Deal estavam o controle governamental dos preços de diversos produtos agrícolas e industriais; a concessão de empréstimos a fazendeiros arruinados para que pagassem suas dívidas e reordenassem a produção; a realização de diversas obras públicas para oferecer trabalho a milhões de  desempregados; a criação de salário-desemprego para aliviar a situação de miséria  dos desempregados; e a realização de um acordo se garantiam os interesses dos industriais ( limitação dos preços e da produção às exigências do mercado ) e dos trabalhadores ( fixação de salários mínimos, limitação das jornadas de trabalho).
A política do New Deal não alcançou todo o sucesso esperado, mas conseguiu relativo controle da crise econômica. A partir de 1935, a economia do país voltou a se fortalecer. A crise, porém, só foi plenamente superada com a participação das forças dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial.

Facismo.



IntroduçãoEntre as décadas de 1920 e 1940, surgiu e desenvolveu-se, em alguns países da Europa, o fascismo. Era um sistema político, econômico e social que ganhou força após a Primeira Guerra Mundial, principalmente nos países em crise econômica (Itália e Alemanha). Na Itália, o fascismo foi representado pelo líder italiano Benito Mussolini. Na Alemanha, Adolf Hitler foi o símbolo do fascismo, que neste país ganhou o nome de nazismo. 
Este sistema terminou com a derrota do Eixo (Alemanha, Itália e Japão) na Segunda Guerra Mundial (1939-45).

Principais características e ideias do fascismo:
Totalitarismo: o sistema fascista era antidemocrático e concentrava poderes totais nas mãos do líder de governo. Este líder podia tomar qualquer tipo de decisão ou decretar leis sem consultar políticos ou representantes da sociedade.

Nacionalismo: entre os fascistas era a ideologia baseada na ideia de que só o que é do país tem valor. Valorização extrema da cultura do próprio país em detrimento das outras, que são consideradas inferiores.

Militarismo: altos investimentos na produção de armas e equipamentos de guerra. Fortalecimento das forças armadas como forma de ganhar poder entre as outras nações. Objetivo de expansão territorial através de guerras.

Culto à força física: Nos países fascistas, desde jovens os jovens eram treinados e preparados fisicamente para uma possível guerra. O objetivo do estado fascista era preparar soldados fortes e saudáveis.

Censura: Hitler e Mussolini usaram este dispositivo para coibir qualquer tipo de crítica aos seus governos. Nenhuma notícia ou ideia, contrária ao sistema, poderia ser veiculadas em jornais, revistas, rádio ou cinema. Aqueles que arriscavam criticar o governo eram presos e até condenados a morte.

Propaganda: os líderes fascistas usavam os meios de comunicação (rádios, cinema, revistas e jornais) para divulgarem suas ideologias. Os discursos de Hitler eram constantemente transmitidos pelas rádios ao povo alemão. Desfiles militares eram realizados para mostrar o poder bélico do governo.

Violência contra as minorias: na Alemanha, por exemplo, os nazistas perseguiram, enviaram para campos de concentração e mataram milhões de judeus, ciganos, homossexuais e até mesmo deficientes físicos.
Anti-socialismo: os fascistas eram totalmente contrários ao sistema socialista. Defendiam amplamente o capitalismo, tanto que obtiveram apoio político e financeiro de banqueiros, ricos comerciantes e industriais alemães e italianos.

Curiosidades: 
- Embora Itália e Alemanha tenham sido os exemplos mais nítidos de funcionamento do sistema fascista, em Portugal (governo de Salazar) e Espanha (governo de Francisco Franco), neste período, características fascistas se fizeram presentes. 
- A palavra fascismo tem origem na palavra fasci que significa, em italiano, "feixe". O feixe de lenha amarrado foi um símbolo muito usado em Roma Antiga. Simbolizava a força na união, pois um galho sozinho pode ser quebrado, porém unidos tornam-se bem resistentes. Benito Mussolini resgatou este símbolo ao fundar o Partido Nacional Fascista em 1922. O símbolo deste partido era o feixe de lenha com um machado, tendo de pano de fundo as cores da bandeira italiana.
O fascismo na atualidade:
Embora tenha entrado em crise após a Segunda Guerra Mundial, alguns aspectos da ideologia fascista ainda estão presentes em alguns grupos e partidos políticos. Na Europa, por exemplo, existem partidos políticos que defendem plataformas baseadas na xenofobia (aversão a estrangeiros).

Algumas imagens:





Fotos, 2º Guerra Mundial.


  1. Fotos impressionantes da 2° Guerra Mundial
    
A Segunda Guerra Mundial foi um conflito militar global que durou de 1939 a 1945, envolvendo a maioria das nações do mundo, incluindo todas as grandes potências.
Foi a guerra mais abrangente da história, com mais de 100 milhões de militares mobilizados. Marcada por um número significante de ataques civis, incluindo o Holocausto e a única vez em que armas nucleares foram utilizadas em combate, foi o conflito mais letal da história da humanidade, com mais de setenta milhões de mortos.
Os países envolvidos na guerra investiram todo o seu capital em pesquisas para que fossem desenvolvidos materiais bélicos, isso possibilitou o desenvolvimento de grande parte de toda a tecnologia que temos hoje.
Agora que você já sabe o básico sobre a Segunda Guerra Mundial, veja algumas fotos que deveriam ser bonitas, se não fossem tiradas em um contexto tão ruim.